É relatado que os curcuminóides abaixam os níveis sanguíneos de peróxidos lipídicos e pode diminuir o colesterol total e o colesterol LDL, aumentando o colesterol HDL. Tem sido sugerido que a aparente ação quimioprotetora da curcumina está relacionada à sua habilidade para inibir competitivamente as isoenzimas citocromo P-450 responsáveis pela ativação metabólica de carcinógenos, como benzo[a]pireno e aflotoxina B1. A curcumina inibe seletivamente o CYP 1A1/1A2 e isoenzimas 2B1/2B2 numa faixa de alta concentração nanomolar a baixa concentração micromolar, níveis que certamente são obtidos, mesmo em uma pobre cinética de absorção para este agente. A Cúrcuma pode inibir a agregação plaquetária, devendo ser utilizada com precaução em determinados indivíduos.
Estudos demonstram que os curcuminóides inibem a atividade de moléculas responsáveis pela mediação da dor e da inflamação, a partir da inibição desses alvos moleculares, a Curcuma é capaz de controlar o processo inflamatório. Propriedades antioxidantes e antimicrobianas também são atribuídas à curcumina, além de outras atividades farmacológicas. Outras propriedades medicinais da cúrcuma reconhecidas pela farmacopéia asiática são: estomáquico, estimulante, carminativa, expectorante, anti-helmíntico, anti-inflamatório e dermatológico. Oliveira & Akisue (1993) reportam o uso terapêutico da cúrcuma como tônico, aromático e estimulante de funções digestivas.